• A imagem mostra um pregador evangélico discursando em um púlpito iluminado, diante de uma grande plateia em uma igreja. Em destaque na parte frontal da congregação, algumas pessoas com deficiência — uma mulher em cadeira de rodas, um homem com muletas, uma criança autista acompanhada — aparecem com expressões de tristeza, exclusão e desconforto. A cena, com iluminação dramática e tons sóbrios, transmite um forte contraste entre a autoridade do orador e o sofrimento silencioso dos marginalizados, refletindo visualmente o tema da dor e do capacitismo na igreja.
    Teologia da Deficiência

    Igreja, Deficiência e o Grito Silenciado – Final 2

    Parte Final 2 – O Pecado do Capacitismo no Púlpito A dor de quem vive com uma deficiência, ou de quem cuida com amor e sacrifício de alguém com transtornos mentais ou físicos, não deveria encontrar eco em palavras de condenação, suspeita ou desprezo nos púlpitos. Mas encontra. Repetidas vezes. Em igrejas lotadas, em lives vistas por milhões, em canais de YouTube com dezenas de milhares de seguidores. O grito de quem sofre é silenciado por vozes que deveriam proclamar cura, acolhimento e verdade. Essa realidade dolorosa nos obriga a fazer uma análise dura, crítica, teológica e profética: a Igreja brasileira precisa romper com o pecado do capacitismo. Decidi escrever…