• A imagem mostra um cenário sombrio e desolado, com um céu nublado e atmosfera pesada. No centro, há uma cruz de madeira quebrada, caída e amarrada com correntes enferrujadas, simbolizando opressão, prisão e decadência. Ao fundo, no topo de uma colina, destaca-se uma cruz iluminada por uma luz suave, sugerindo esperança, resistência ou redenção em meio ao caos. Espalhadas pelo cenário estão várias bandeiras com símbolos do nazismo, do colonialismo e de outros movimentos opressores. Cruzes simples estão fincadas no chão, representando sofrimento, morte e a história manchada de sangue. O contraste entre a cruz acorrentada no primeiro plano e a cruz iluminada ao fundo transmite uma poderosa crítica à aliança histórica da religião institucionalizada com sistemas de opressão, enquanto sugere que a verdadeira fé sobrevive além dessas estruturas corrompidas.
    Artigo,  Sociedade

    Cristianismo e Igreja: Colonialismo e Escravidão

    A história da igreja cristã, tanto católica quanto protestante, é marcada por paradoxos profundos que desafiam a pureza da fé proclamada por Jesus Cristo. Enquanto a mensagem do Evangelho é de libertação, amor ao próximo e justiça, a instituição e seus representantes frequentemente estiveram do lado do poder opressor, da exclusão e da violência. Uma análise bíblico-teológica, histórica e crítica revela como a verdadeira fé cristã foi frequentemente sufocada ou deturpada por interesses humanos, deixando um legado ambíguo que ainda ecoa nos dias atuais. Leia também: Racismo na Igreja: O Pecado (Quase) Silenciado 1. A Igreja e a Escravidão: A Contradição do Corpo de Cristo A Bíblia ensina que todos…

  • A imagem retrata um grupo de homens e mulheres simples, reunidos ao redor de uma mesa modesta em um ambiente rústico, iluminado apenas pela luz suave de velas. O estilo visual remete diretamente ao mestre barroco Rembrandt, com uso intenso de sombras dramáticas e iluminação focada nos rostos e nas mãos, criando uma atmosfera de reverência e intimidade. Ao centro da cena, uma mulher segura uma vela com as duas mãos, iluminando seu rosto sereno e concentrado. Diante dela estão copos com vinho e pedaços de pão, que também estão diante dos demais à mesa. As expressões são suaves, contemplativas, e revelam um momento de comunhão profunda. À direita, um homem parte o pão com as mãos enquanto outros observam com atenção ou seguram velas. Ao fundo, outras figuras assistem em silêncio, compondo a cena com um ar de solenidade. Essa imagem evoca fortemente a Ceia do Senhor, não em um templo ou palácio, mas em sua forma mais essencial: pessoas comuns reunidas, compartilhando graça e luz.
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    A Ceia do Senhor: Entre a Graça e o Controle Religioso

    Introdução A Ceia do Senhor, instituída por Jesus, tem sido, ao longo dos séculos, motivo de celebração, mas também de exclusão. O que deveria ser um convite à comunhão se tornou, em muitas tradições cristãs, um rito cercado de exigências e restrições que mais afastam do que aproximam os fiéis. Mas o que, de fato, é necessário para a Ceia acontecer? E quais exigências são imposições humanas que distorcem sua essência? Neste artigo, analisaremos, os elementos fundamentais da Ceia do Senhor e os equívocos que transformaram esse ato de graça em um mecanismo de controle religioso. Leia também: A Igreja de Dois ou Três, Como Disse Jesus O Que é…