• A imagem mostra a figura de Jesus com o rosto envolto por uma luz intensa, quase celestial, que o oculta parcialmente e transmite uma aura divina. Seu corpo está visível da altura do peito para baixo, com os braços estendidos e as mãos abertas, em um gesto de acolhimento e compaixão. Ele veste túnicas simples e gastas, de tom claro, que remetem à humildade e à vida terrena. A pele é parda, e os traços corporais sugerem uma aparência mais próxima de um judeu do Oriente Médio, fugindo das representações europeizadas comuns. A iluminação ao redor destaca a serenidade e a santidade da cena.
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    O Peso do Pecado e a Leveza da Graça

    Muitos de nós fomos ensinados — ou deduzimos sozinhos — que Deus, diante do nosso pecado, se comporta como alguém profundamente emocional, como se sentisse mágoa à nossa maneira: vai para um canto, abaixa a cabeça, derrama lágrimas e sofre. A imagem é comovente: um Deus eterno, santo e majestoso, abatido pela miséria da criatura. Mas ao mesmo tempo, essa imagem é perigosa. Ela reduz Deus ao nosso tamanho e transforma a tragédia do pecado humano em um drama afetivo divino. Não é isso que a Bíblia ensina. Leia também: Por que a Graça Redentora Anula as Consequências do Pecado Sim, a Escritura nos diz que Deus se entristece com…