Crítica da Série: Diários de um Robo Assassino – Uma Ode Neurodivergente
Por trás do título que parece ter saído diretamente de uma prateleira de filmes B dos anos 80, Diários de um Robo Assassino — produção original da Apple TV baseada na série de livros MurderBot Diaries, da escritora Martha Wells — esconde-se uma obra inesperadamente delicada, inteligente e… neurodivergente. Leia também: Crítica: Adolescência – Série Brutal e Necessária A trama acompanha um androide de segurança que conseguiu burlar seu próprio código de controle e, com isso, ganha autonomia de pensamento. Aparentemente uma ameaça de proporções catastróficas, esse “Robo Assassino” (nome que ele mesmo escolheu, ironicamente) não tem interesse algum em matar humanos — ele só quer ficar sozinho, assistir sua novela sci-fi…
Crítica: Adolescência – Série Brutal e Necessária
Adolescência é uma das produções mais incômodas e necessárias da Netflix. Com apenas quatro episódios, a série mergulha em um crime chocante: o assassinato de uma adolescente de 13 anos por um colega de escola, também um menino de 13 anos. À primeira vista, pode parecer mais um thriller sobre um jovem psicopata, mas o que a série faz é muito mais complexo – ela desmonta, camada por camada, as estruturas sociais, familiares e psicológicas que moldam (e deformam) jovens em potenciais agressores. E algo muito importante, em nenhum momento a série procura induzir alguém a pensar que o jovem tenha algum distúrbio psiquiátrico, pelo contrário, ela faz questão de…
Crítica de Série: Fantasmas (Ghosts)
Se você está procurando uma série que vai te fazer gargalhar, se emocionar e ainda filosofar sobre a vida (e a morte!), Fantasmas (Ghosts) é a escolha perfeita! Essa pérola da Paramount, também disponível na Netflix, é a mistura ideal de humor afiado, personagens cativantes e uma premissa deliciosamente absurda. A trama acompanha Sam (Rose McIver, nossa eterna iZombie) e Jay (Utkarsh Ambudkar), um casal apaixonante que herda uma mansão histórica e decide transformá-la em um hotel. Mas o que parecia ser um sonho logo vira um pesadelo — ou melhor, uma loucura hilária — quando Sam sofre um acidente e começa a ver e interagir com os fantasmas que…
Crítica: Seu Amigão da Vizinhança: Homem Aranha
O Cabeça de Teia está de volta em uma nova roupagem animada que, ao mesmo tempo, soa familiar e completamente inusitada. Homem-Aranha: Seu Amigão da Vizinhança nos leva a uma dimensão alternativa onde Peter Parker ainda é o nerd desastrado que conhecemos, mas com algumas diferenças instigantes. De roupas que remetem aos anos 80 ao toque místico em sua origem heroica, a série reinventa a história do Aranha sem perder sua essência cativante. Leia também: Crítica série Agatha: Desde Sempre (Disney+) A ambientação é um prato cheio para os fãs de longa data. O estilo artístico resgata a estética dos quadrinhos clássicos, trazendo aquele traço inconfundível que faz qualquer apaixonado…
Crítica: Série: O Pinguim
O Pinguim é, sem dúvida, um sopro de originalidade para o universo sombrio de Gotham e suas complexas relações de poder. Como spin-off de The Batman (2022), a série pega a tocha do filme e mergulha ainda mais fundo na vida do Pinguim, agora promovido a protagonista, com Colin Farrell encarnando o papel com precisão inquietante. A maquiagem do ator é uma das chaves do sucesso: o visual grotesco e distorcido, somado a seus trejeitos sombrios, faz de Oz um personagem que transita entre o caricato e o trágico, sempre no fio da navalha entre o repulsivo e o fascinante. Leia também: Crítica: Coringa: Delírio a Dois O roteiro abraça…
Crítica série Agatha: Desde Sempre (Disney+)
Agatha: Desde Sempre, a mais recente série do universo Marvel produzida pela Disney+, é um spin-off de WandaVision que explora as complexidades de Agatha Harkness, interpretada com maestria por Kathryn Hahn. Em uma narrativa que mescla elementos de horror e humor com o peso da fantasia sombria, a série acerta ao resgatar a anti-heroína diretamente dos quadrinhos e mostrar todas as facetas de sua personalidade complexa – de mentora até possível arqui-inimiga. Leia também: Crítica: Coringa: Delírio a Dois A trama se inicia com Agatha ainda sob a maldição imposta pela Feiticeira Escarlate, Wanda Maximoff, aprisionada em um ciclo de sonhos que beira o pesadelo. A série ganha força quando…