• A imagem mostra uma ultrassonografia em tons de cinza de um feto em gestação, vista típica de exames pré-natais. Sobreposta à imagem está um grande “X” vermelho, em traços grossos e chamativos, sugerindo a ideia de cancelamento ou rejeição. No canto superior direito, há o texto “Solottot Abortion”, reforçando a associação com a temática do aborto seletivo. O contraste entre a delicadeza da imagem fetal e a marca vermelha cria uma forte carga simbólica, crítica e provocativa, remetendo à discussão sobre eugenia e decisões reprodutivas baseadas em diagnósticos genéticos.
    Política,  Saúde,  Sociedade

    Eugenia Abortiva: O Silêncio que Elimina os Indesejáveis

    Vivemos numa era em que os avanços da medicina genética e os testes pré-natais trouxeram conquistas inegáveis à saúde materno-infantil. No entanto, também revelaram uma face obscura da sociedade moderna: a crescente aceitação da eugenia abortiva — uma prática sistemática de eliminação de vidas consideradas “imperfeitas” ainda no ventre materno. A expressão pode parecer forte, mas é a mais apropriada quando analisamos o que está acontecendo com os bebês diagnosticados com Trissomia 21 (síndrome de Down) e outras condições genéticas na Europa e em muitos outros lugares. Leia também: O Papel da Igreja na Prevenção do Suicídio entre Pessoas Autistas Em países como Islândia, Dinamarca, Holanda e Reino Unido, os…