As Contradições da “Teologia” da Prosperidade
A “teologia” da prosperidade, também conhecida como “evangelho da prosperidade”, é um movimento que ganhou força no século XX, principalmente em círculos pentecostais e neopentecostais. Seus precursores e principais expoentes incluem figuras como Kenneth Hagin, Kenneth Copeland, Oral Roberts, Creflo Dollar e Joel Osteen, entre outros. Essa teologia enfatiza a ideia de que a bênção financeira e o bem-estar físico são sempre a vontade de Deus para os crentes, desde que eles tenham fé suficiente, façam doações generosas (muitas vezes chamadas de “sementes financeiras”) e declarem bênçãos sobre suas vidas. Leia também: O Veneno das Teologias Enganosas na Igreja Principais ensinamentos e precursores: Por que esses ensinos vão contra as Escrituras? A teologia da prosperidade é…
A Ilusão da Bênção: Teologia da Prosperidade e a Espiritualidade Superficial
Lendo o livro de Karl Barth, “Carta aos Romanos”, deparei-me com uma citação intrigante: “O espírito servil de Hagar se exalta quando recebe alguma coisa, mas este é o caminho da expulsão” (Steinhofer). Barth, ao tratar da salvação, inclusive daqueles que não estão na igreja, nos alerta sobre a exaltação que pode acompanhar a recepção de bênçãos. Esta reflexão me leva a pensar em vários contextos modernos, especialmente no comportamento de certos crentes que vivem pedindo e, supostamente, exigindo milagres de Deus. Este fenômeno é particularmente comum entre os adeptos da Teologia da Prosperidade e aqueles que participam incessantemente de campanhas e petições. Leia também: O Absurdo da “Teologia” da…